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sábado, 10 de janeiro de 2015

12º dia: Dia 06/01/2015 – Terça-feira –Barra do Quaraí – RS à Foz do Iguaçu - PR



1.     Abastecimento do dia:     76 km - 4,9 lts – média 15.48 km/lt
2.     Abastecimento do dia:    208 km – 13,1 lts – média 15,93 km/lt
3.     Abastecimento do dia:     150 km – 8,6 lts – média 17,49 km/lt


Kms do dia.............................     721
Kms acumulados...................  4.783

Barra do Quaraí, RS - Uruguiana, RS - Paso de Los Libres, Argentina - Santo Tomé, Argentina, Posadas Argentina, Puerto Iguazu, Argentina e Foz do Iguaçu - Brasil 


Acabei atrasando nossa saída por mais ou menos uns 15 minutos, havia dormido pouco, aproveitei parte da noite para banhar-me e lavar algumas roupas na pia do banheiro do quarto, quando acabei, verifiquei que já eram mais de duas horas da madrugada.


Faixada do Barra Hotel, onde hospedamos em Barra do Quaraí - Brasil, fronteira com o Uruguai (lado oeste)



Motos prontas, acertamos nossas diárias no Barra Hotel pelo valor de R$ 80,00 por pessoa (quarto duplo), partimos em direção a Uruguaiana, cidade no extremo sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, depois de Barra do Quaraí, claro. Estrada boa, muitas retas e a região é muito parecida com a região do extremo sudeste do mesmo Estado.

Chegamos ainda bem cedo a Uruguaiana, na entrada da cidade paramos para verificar no GPS a indicação de bancos para sacarmos algum dinheiro e fazer o câmbio para pesos argentinos, pois em Uruguaiana, entraríamos novamente na Argentina, agora todos com nossas motos.




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Atravessamos a Ponte sobre o Rio Uruguai  que separara as cidades de Uruguaiana no Brasil da cidade de Paso de Los Libres na Argentina, onde fizemos a migração e aduana para a importação das motos.

O Rio Uruguai nessa altura é um enorme rio que nasce lá no interiorzão do Brasil, região sul. Na verdade este rio é a junção dos rios Pelotas e Canoas.

Foi relativamente rápida na aduana e migração, pegamos estrada, a temida Ruta 14, famosa por contar com policiais rodoviários corruptos argentinos que inventam infração de trânsito para tomar dinheiro dos motociclistas brasileiros, isso é o que vemos nos blog’s dos internautas viajantes por aquelas bandas. 

Não foi o que verificamos, passamos por várias blitz na Ruta 14 e em nenhuma delas fomos parados pelos policiais, talvez pelo fato de estarmos em um grupo de seis motociclistas, se estivesse sozinho poderia ter sido diferente, não sei.

Com isso, posso dizer que das quatro vezes que estive em território argentino, jamais fui molestado como dizem por ai. Na Argentina o termo propina  é como uma espécie de gorjeta, Já o termo “coima” é o mesmo que propina para nós ou seja suborno mesmo.

Rodamos tranquilamente pelas estradas argentinas, piso bom, muitas retas e uma paisagem bem semelhante às nossas paisagens no Rio Grande do Sul. Após termos rodado bastante, paramos para abastecer as motos e encontramos uma churrascaria, ali almoçamos uma PARRILA, que não era das melhores já experimentadas na Argentina, mas valeu pela fome que nos acometia e pela simpatia do proprietário do "EL COMDDOR DEL CORDOBÉS" - pagamos o equivalente a R$ 32,50 por pessoa já convetido em reais .


El Comedor del Cordobés - Santo Tomé - Argentina

Desta vez o problema foi na moto do Felippe, não uma pane seca e sim uma "pane elétrica", ele deixou a chave ligada com o farol aceso e isso fez com que a bateria descarregasse completamente, o que o obrigou  a fazer um “encherto” com uma bateria de automóvel providenciada pelo dono do restaurante onde almoçamos, com isso perdemos mais algum tempo, mas seguimos viagem.

Após a refeição, voltamos cerca de dois quilômetros, abastecemos nossas motos nesta "Estacion de Servicios" na Ruta 14, próximo a Santo Tomé - Argentina e seguimos viagem. 


Estación de Servicios - Ruta 14 - Próximo à St. Tomé - Argentina


Nossa passagem pela Argentina com as motos foi mesmo para encurtar caminho entre Barra do Quaraí-RS onde estávamos e Foz do Iguaçu no Brasil, por causa disso não paramos em nenhuma cidade Argentina com o intuito de explorá-la turisticamente.

Seguimos direção à Foz do Iguaçu quando a noite nos pegou meio que despreparados para enfrentá-la. Seguimos devagar dando cobertura ao Marcus Heitor que estava sem farol (que pela segunda vez teve sua lâmpada queimada) e seguia balizado por um automóvel que ia à sua frente até chegar em Puerto Iguaçu onde já à noite fomos providenciar a saída da Argentina. 

Tudo certo na migração e aduana e atravessamos novamente a fronteira para entrar definitivamente em solo brasileiro.

Em Foz do Iguaçu fomos ao Hotel Ilha de Capri onde estou acostumado a hospedar, não havia vagas mas o recepcionista providenciou outro hotel para nós. Seguimos para lá.

Já instalados, fomos a uma lanchonete para comer algum lanche e tomar uma cerveja. Alguns do grupo resolveram que no dia seguinte iam ao Paraguai para fazer compras, outro do grupo para as Cataratas e eu decidi que viria embora sozinho, pois já estava com o tempo esgotado pelos atrasos e as atrações de Foz do Iguaçu eu já as conhecia de outras viagens, nada mais tendo a fazer, senti que era hora de tirar o time de campo.

O Felippe, não querendo que eu viesse sozinho, insistiu para que eu o esperasse fazer a visita às Cataratas, para me acompanhar, aceitei e agradeci a gentileza.
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byFR: Geraldinho e seus companheiros na fronteira do Brasil e Argentina em Paso de los Libres na Argentina.

by FR: Fernado, Marcus Heitor e Simão na Fila da Aduana Argentina em Paso de Los Libres para fazerem a importação temporária da moto e a migração.


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